domingo, 28 de novembro de 2010

“A Justiça está acovardada pela voz das ruas”, diz Cláudio Dalledone, novo advogado de Bruno
Em entrevista a ÉPOCA, Dalledone afirma que Bruno tem todos os requisitos para aguardar o julgamento em liberdade. Ele entrou com um pedido para a paralisação do processo até que um habeas corpus seja julgado.
Opinião: Assiste razão ao Defensor, pois, Bruno encontra-se preso em razão de pressão midiáticas que acabam influenciando (negativamente) à população. Na prisão preventiva não se discute se acusado é ou não culpado, apenas cuida-se de que:
1º) O réu não esteja planejando fuga ou que efetivamente o faça - Nota-se que em nenhum momento isso ocorreu;
2º) O réu não suborne ou ameaça testemunhas - Não há nada a indicar isso;
3º) O réu não destrua provas - Também isso não ocorreu.
Poranto, não há razões jurídicas que corroborem a sua segregação cautelar, que pode estar sendo mantida em razão do "forte clamor popular". Mas "clamor popular" não consta na lei, isso serve para aplacar a fúria punitivista de desavisados, nada além disso.
É o que há!

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