sábado, 14 de abril de 2012

Políticos beijando bebês: uma breve história - revista samuel

Prática eleitoreira já era usada no século XIX
 
Nem Obama escapa. Foto Casa Branca
Estados Unidos, México, Egito e França são alguns dos países que passarão por eleições presidenciais em 2012. Aqui no Brasil, teremos eleições municipais em outubro. Em ano de eleição, além de pipocarem inaugurações e aparições públicas de candidatos à reeleição, também se observa um curioso fenômeno: políticos beijando bebês.

O site da revista Mother Jones apresenta uma divertida linha do tempo desta prática eleitoreira desavergonhada, cujo primeiro registro nos EUA data de 1833. O então presidente do país, Andrew Jackson, em um comício, pegou um bebê que estava no colo da mãe e exclamou: "Que belo exemplar da infância americana! Acredito, senhora, que seu filho será um grande homem." Jackson, porém, não beijou a criança: aproximou-o do rosto de seu então Secretário de Guerra e ordenou: "Eaton, beije-o".

No início do século XX, uma campanha midiática começou a ser organizada contra os beijoqueiros, em virtude de a prática ser "anti-higiênica". Mas em 1906 o jornal Los Angeles Herald publicou entrevista com o secretário de saúde da cidade que clamava: "Deixe os políticos beijarem! A transferência de germes é uma possibilidade, como também é a minha morte se eu der uma volta em um carro de passeio." Em 1950, um debochado ensaio fotográfico da revista Life explicava as regras para beijar bebês em frente às câmeras: "O bom político nunca deve deixar o bebê - ou qualquer outra coisa - se colocar entre o seu rosto e a câmera. Esta técnica é mais difícil de aplicar ao beijar belas garotas."
Se as eleições presidenciais nos EUA este ano dependessem da habilidade "beija-bebês" dos candidatos, Obama estaria em maus lençóis: segundo o site Mail Online, o atual presidente se mostra "desconfortável" ao pegar uma criança no colo em seus eventos de campanha. O republicano Mitt Romney seria o vencedor: sua "postura de vovô" criaria "uma impressão de paternalismo e confiança". Porém, ainda segundo o site, ele também acaba denunciando seu incômodo com a situação ao "entregar a criança como se ela fosse uma granada sem o pino de segurança".

Opinião: Políticos...todos são iguais...aqui ou lá fora...

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