terça-feira, 30 de abril de 2013

Jovem denuncia agressão de policiais.

 
Por não ter habilitação, o jovem, que conduzia uma motocicleta emprestada, fugiu dos policiais, mas foi perseguido e agredido. PM investiga o caso
 
A família de um jovem de 22 anos de Londrina está denunciando dois policiais militares por agressão. No final da manhã da última sexta-feira, Willian de Souza Silva teria pego uma moto emprestada para ir à padaria. Por não ter habilitação, ele ficou com medo após ver uma viatura, e voltou para casa. Os policiais o seguiram até a residência dele, onde teriam ocorrido as agressões.
 
Em entrevista à RPCTV, o rapaz contou que os policiais desceram do carro e já passaram a agredi-lo. “O meu pai saiu com os vizinhos para frente de casa. Cansei de apanhar e fui para perto dos meus pais, corri para dentro de casa.”
No portão, o pai do jovem, que é deficiente físico, tentou impedir a entrada dos policiais em casa e disse também ter sido agredido. “Fui defender meu menino e eles me jogaram no chão, me deram tapa na cara”, disse José de Souza Filho.
 
No quarto de Willian, as paredes ficaram sujas de sangue. Resultado, segundo o jovem, da violência cometida pelos agressores. No caminho para o hospital, o rapaz teria sido orientado pelos policiais a mentir. “Eles falaram para mim entrar (sic) no hospital e falar que eu caí e me machuquei”, contou.
O porta-voz da PM em Londrina, capitão Nelson Villa, confirmou a abertura de um procedimento interno de investigação. Segundo ele, a abordagem dos policiais foi lícita, “tendo em vista que o indivíduo não obedeceu a ordem de parada e se evadiu com a motocicleta, expondo em risco a vida de terceiros”.
 
Segundo o capitão, as agressões gravadas pelos familiares de Willian “não se justificam”. Serão abertos procedimentos administrativos criminal e disciplinar, para apurar se houve uso excessivo de força por parte dos policiais. Entre as punições, Villa explicou que podem variar entre uma advertência e a expulsão dos envolvidos do quadro da PM.
 
Opinião:Está havendo uma violência desnecessária em Londrina. Ao agente de segurança compete dar segurança, e não o medo. Na segunda guerra mundial, se dizia que os comandados, refletem o seu comandante, contudo, quero crer, que isso não é válido para Londrina, tendo-se em vista a seriedade do Comando. Assim, a sociedade que paga seus funcionários públicos, exige, na forma da lei, uma completa averiguação, não somente no campo administrativo, mas também no penal, pois, em tese há vários crimes a serem apurados. Com a palavra o Ministério Público e a polícia judiciária, pois, são crimes comuns, cuja responsabilização pertence à Justiça Comum. E que a imprensa, acompanhe tudo, até o deslinde.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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