domingo, 7 de abril de 2013

Para promotor e defesa, júri do Carandiru mostrará perfil de PM que a sociedade quer - folha.com

 
O maior julgamento em número de vítimas da história do país deverá ser marcado por uma batalha ideológica entre defesa e acusação sobre o papel da polícia.
 
Os promotores devem sustentar que não é a Polícia Militar quem está no banco dos réus, mas que o resultado do julgamento dos 26 policiais será um recado da sociedade para a própria polícia.
 
"Um recado sobre o tipo de polícia que ela quer. Se ela tolera policiais violadores das leis", diz o promotor Fernando Pereira da Silva, 33, um dos responsáveis pela acusação.
Já a defesa sustentará que os policiais que entraram no Carandiru só cumpriram ordens dos superiores, entre eles o ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho, que foi intimado como testemunha.
 
"A polícia que eu quero na rua é a polícia que me proteja. Para dar a segurança à sociedade, ela usa de todos os meios. No dia em que não teve condições de dar essa segurança, aconteceu o que aconteceu em 2006 [com os ataques do PCC]", disse a advogada Ieda Ribeiro de Souza, defensora dos policiais.
 
Opinião: Eu quero, eu exijo (pois, é meu direito e dever do Estado) uma polícia que me proteja, todavia, que respeite o direito de todos, inclusive o suspeito. Isso é possível, basta competência.


 

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