domingo, 31 de outubro de 2010

*POR QUE NÃO VOTAREI*
Neste domingo, 31/10, cerca de 135 milhões de eleitores "poderão" exercer seu direito(?) ao voto, escolhendo entre Serra e Dilma o presidente do país para os próximos 4 anos. Ocorre que, não consigo imaginar a obrigatoriedade em exercer um direito, ou seja, tenho o direito de votar (o que é essencial numa democracia), contudo, esse "direito" é obrigatório. Estranho demais. Os experts no assunto asseveram que o voto em si não é obrigatório (pois, posso "anulá-lo), e sim obrigatório é o "meu comparecimento" às urnas. Com o respeito devido,  alterar o conceito é uma fuga que serve para reconhecer a faculdade do voto, vez que, quem tem um direito não pode ser compelido a exercê-lo.
Diante disso, continuarei justificando minha "rejeição ao exercício (obrigatório) dessa faculdade", e por favor, não tentem afirmar que isso é alienação, pois, alienar é impor um direito e afirmar que trata-se de uma participação na vida política de uma nação, pelo simples ato de "comparecimento às urnas". Isso é escarnecer de quem tem o mínimo de consciência do livre exercício democrático, pois, posso não estar satisfeito com nenhum dos candidatos "postos à minha avaliação", e portanto, comparecendo à cabine de votação, posso externar meu repúdio, anulando "meu" voto. Na verdade, sou prático, continuarei meus deveres, e no dia em que meu "direito" for um verdadeiro direito, "exercerei meu papel de cidadão", pois, para alguns, quem não vota, não pode cobrar. Quanta falta de inteligência.
É o que há!

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