quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Caso Amanda Rossi : Acusados de matar estudante irão a júri dia 30 de setembro - jl
Alan Henrique e Dayane de Azevedo estão presos desde o final de 2008. Um terceiro suspeito entrou com recurso na Justiça

Alan Henrique e Dayane de Azevedo, acusados de matar a estudante universitária Amanda Rossi, em 2007, vão a júri popular no dia 30 de setembro. O terceiro suspeito de cometer o crime, Luiz Vieira Rocha, conseguiu um recurso na Justiça, cujo resultado ainda não foi divulgado. Os três estão presos desde dezembro de 2008. O júri será comandado pela juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elisabeth Kather, e terá início às 9 horas.
O pai da estudante, Luiz Carlos Rossi, recebeu a notícia com tranquilidade. Segundo ele, é um momento muito difícil para a família. “Estávamos aguardando com grande expectativa”, disse. Para Rossi, não há dúvidas de que os três acusados são mesmo os assassinos da filha. Rossi reforçou a importância do julgamento após quatro anos de luta para que a Justiça fosse feita. “Estou fazendo isso pela minha família, minha filha. E espero que sirva para que outras pessoas também corram atrás dos seus direitos.”
A promotora de Justiça Suzana Feitosa de Lacerda explicou que existem vários elementos de prova contra os três acusados do crime. Ela apontou que houve muita especulação em torno de quem seria o mandante do assassinato. “Tem mais de oito mandantes possíveis, mas não se conseguiu nada conclusivo a respeito deles”, contou.
O embasamento das prisões foi o depoimento de Dayane que, primeiro confessou ter participado do assassinato e, depois, mudou a versão, dizendo que apenas viu Henrique estrangular a estudante. No novo depoimento, ela apontou os dois rapazes como os executores. Esse é o argumento mais contundente utilizado pela acusação contra Rocha e Henrique. Durante o processo investigativo, a polícia não encontrou prova material que ligasse os dois ao assassinato. "A não existência de vestígios não significa que não foram eles", ressaltou a promotora.
A reportagem tentou contato com os advogados dos acusados, mas não obteve resposta.

Opinião: Sem adentrar no mérito, os acusados encontram-se presos "provisoriamente" há cerca de dois anos e meio, ou seja, de acordo com a Constituição (Lei maior), são presumidos inocentes, todavia, aguardar preso por mais de 2 anos um julgamento, no mínimo é um exagero.

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