terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ribeiro, Barbosa e mais 17 são denunciados pelo Ministério Público.

Segundo o Ministério Público, o ex-prefeito era líder de uma quadrilha que superfaturou compra dos kits em R$ 3,7 milhões
O Ministério Público (MP) acusa o ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) de ser o líder de uma quadrilha que superfaturou em 50,25% os kits escolares comprados pela Prefeitura de Londrina entre 2010 e 2011. O contrato é de R$ 7,5 milhões e o superfaturamento é calculado em R$ 3,7 milhões.
 
O cálculo foi feito pela auditoria do MP e embasou a denúncia contra Barbosa, o atual prefeito José Joaquim Ribeiro (sem partido), que está licenciado para tratamento de saúde, e mais 17 pessoas por lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e fraude em licitação.
Defesa repete discurso
O advogado Paulo Nolasco, que defende o prefeito José Joaquim Ribeiro (sem partido), declarou que não poderia se manifestar sobre o teor da denúncia do Ministério Público (MP) porque ainda não teve acesso ao documento, mas insistiu no que José Joaquim Ribeiro afirmou na semana passada: “ele não recebeu e não ficou com propina. Ele não pertence à facção criminosa, nunca soube dessas coisas”.
Segundo Nolasco, Ribeiro “sabia que tinha um grupo de empresários que chegou a ele pela Karin [Sabec, ex-secretária da Educação] e ofereceu ao Barbosa Neto auxílio para a campanha, ele não sabia que era propina”. Os ex-secretários Marco Cito, Fábio Reali e Fábio Góes não foram localizados pelo JL.

 
A ação assinada pelo coordenador estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, pelos promotores Cláudio Esteves e Jorge Costa, do Gaeco de Londrina, e por Leila Voltarelli e Renato Lima Castro, do Patrimônio Público, tem como relator o desembargador relator José Maurício Pinto de Almeida, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ). A ação foi proposta junto ao TJ porque Ribeiro, na condição de prefeito, tem direito a foro privilegiado – ele só pode ser julgado criminalmente pelo TJ.
 
Além dos 14 que foram indiciados no inquérito policial, cinco novos nomes surgiram na denúncia. Marcos Ramos, o único entre as quatro pessoas que tiveram a prisão preventiva decretada no começo do mês, continua preso e Paulina Aparecida Duarte de Souza e Eliane Alves da Silva, as duas moradoras de São Caetano do Sul (SP) e que são ligadas às empresas, estão com a prisão decretada, mas são consideradas foragidas.
 
Veja a Denúncia do MP:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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