domingo, 27 de fevereiro de 2011

*OAB: PÉSSIMO ENSINO JURÍDICO ACOMPANHA DECISÕES CONTRA EXAME DE ORDEM!
Depois de o juiz federal Julier Sebastião da Silva conceder liminar para que um candidato reprovado no Exame de Ordem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) fosse inscrito no quadro de advogados do Mato Grosso, o presidente nacional da entidade, Ophir Cavalcante, se manifestou dizendo repudiar a decisão. Em nota publicada no site da OAB nesta sexta-feira (25/2), Ophir argumenta que a prova está embasada na Constituição e que alunos que receberam bom ensino conseguem aprovação.
Segundo Ophir, o Exame não pode ser considerado inconstitucional porque a Constituição, em seu artigo 5º, XIII, é clara ao afirmar que é livre o exercício de qualquer profissão, respeitadas as qualificações que a lei estabelecer. O presidente nacional da OAB disse ainda que a Lei Federal 8.906/94 também estabelece que, para ser advogado, a qualificação necessária é a aprovação no Exame de Ordem.
Ele afirmou ainda que decisões judiciais como essa acabam por impor grave insegurança aos estudantes, além de funcionarem como uma motivação para novas tentativas de ingresso na advocacia sem passar pelo Exame que comprova a capacidade para a profissão. Para Ophir, decisões como essa estão a serviço não dos estudantes, mas das faculdades descompromissadas com a qualidade de ensino e que fazem da sua atividade uma indústria para ganhar dinheiro.
"Essas faculdades aprovam cerca de 5% dos alunos e o Exame é uma pedra no sapato delas, porque isso lhes tira mercado. Mas o problema não está no Exame, pois qualquer aluno que recebeu um bom ensino consegue aprovação. O problema é o aluno que não teve um bom ensino. Este foi vítima de estelionato educacional e tem dificuldades para ser aprovado", afirmou, lembrando que a OAB vai recorrer da decisão.
Conclusão: Assiste razão a Ophir, pois, há muitas instituições que fingem ensinar, e há muitos alunos que brincam de aprender, sendo que muitas vezes, bons professores são afastados, vez que as notas dos (péssimos) alunos, fogem daquilo que eles precisam para "passar de ano", enfim há discentes que querem apenas o diploma, e muitos conseguem.
É o que há!

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