sexta-feira, 23 de agosto de 2013

EXTREMA CRUELDADE


Um homem de 28 anos teve o pênis decepado pela própria esposa em Santos, no litoral de São Paulo, após ser flagrado na cama tendo relações sexuais com um outro homem. A vítima chegou a ser atendida em uma unidade de saúde da cidade, mas o órgão não pôde ser reimplantado.

Segundo testemunhas, a mulher viu o marido a traindo com um rapaz, mas não falou nada na hora, já que ele não percebeu o flagrante. Dias depois, para se vingar, ela propôs uma fantasia ao homem e o amarrou na cama do casal. Com ele imobilizado, a esposa traída cortou o pênis do companheiro com uma faca serrilhada.

A vítima foi encaminhada para uma unidade de Saúde de Santos, mas o órgão sexual não pôde ser reimplantado. O paciente não corre risco de morte e está utilizando uma sonda. A equipe médica ainda analisa o caso para definir qual o procedimento cirúrgico a ser adotado.

Sem relações sexuais
O médico Paulo Tadeu Dib, especialista da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e da Associação Americana de Urologia (AUA), disse ao G1 Santos que o pênis só poderia ser emendado caso a cirurgia fosse feita minutos após o incidente. No caso do jovem de Santos, a cirurgia se tornou impossível pelo tempo que se passou entre o corte do órgão e o resgate da vítima. 

Por conta disto, o homem não poderá mais ter ereção ou relações sexuais. "Reconstrução erétil é impossível. O nervo que causa a ereção foi lesado. Para readquirir a parte circulatória e do nervo é quase impossível", disse o urologista para o portal. O jovem ainda poderá urinar sentado, caso o comprimento da uretra dele não permita que ele consiga urinar em pé. 
Sem a opção de reconstrução do órgão, a vítima pode realizar uma cirurgia para melhorar a aparência da região com a criação de um 'neopênis', feito com retalho de pele da região pélvica e do abdômen da vítima. 
O médico, no entanto, afirma que esta seria uma medida de efeito estético, e que a aparência do órgão seria "grosseira". Caso queira ter filhos, a única opção do jovem santista é uma inseminação, já que os testículos da vítima foram preservados durante a agressão.    

Opinião: Não há nada de engraçado nessa tragédia, vez que houve um delito: lesão corporal de natureza gravíssima,  cp 129, § 2º, III( perda ou inutilização de função), cuja pena é muito baixa, isto é, vai de 2 a 8 anos de reclusão, com agravantes (mediante dissimulação, meio cruel, e contra cônjuge, cp 61, II, letras C, D e E). Partindo do pressuposto de uma pena, provável de 4 anos, após o cumprimento de 1/6, (1 ano e 4 meses), tudo se acaba.

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