quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

                                                            
LUIZ FLÁVIO GOMES*


Hoje, finalmente, chegaremos ao final do julgamento do caso Eloa. Será ouvida a última testemunha e, em seguida, o réu será interrogado, caso queira falar.

A grande expectativa ainda reside no interrogatório do acusado, que pode preferir o direito ao silêncio, como fez até aqui dentro do processo. Caso ele venha a optar por falar, pode apresentar uma versão nova, não constante do processo. E sua autodefesa deve também ser considerada pelos jurados.
No momento dos debates, uma das possíveis teses que será sustentada pela defesa, diz respeito ao crime passional. A acusação dirá o contrário, que foi crime premeditado.

 Mas essa não é a única polêmica possível. Nayara, durante seu depoimento, afirmou que ocorreram três disparos, mas não confirmou claramente a autoria (disse que não viu o momento dos disparos). O exame residuográfico (pólvora nas mãos do réu) deu resultado negativo.
Os debates configuram o grande momento do tribunal do júri porque é neste momento em que as partes apresentam todas as suas provas e seus argumentos. Caberá à acusação demonstrar para os jurados, de forma clara e convincente, que o réu foi o autor dos disparos e para isso se servirá de todas as provas constantes do processo, periciais e testemunhais.

Os jurados têm medo de condenar um inocente. É por essa razão que a acusação assim como a defesa devem ser firmes e passarem credibilidade. Confiança é a palavra chave e é isso que deve ser transmitido com toda veemência para o tribunal do júri.

Opinião: Creio que uma possível ( e mais viável) tese, será a de negativa de autoria, já que não há provas de que Limdemberg atirou em alguém. De outro lado, penso diferente acerca de que os "jurados tem medo de condenar um inocente", pelo menos não é isso que percebo diante dos julgamentos que acompanho ou realizo.
É isso!

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